quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MILAGRE ATRAVÉS DO SANTO ROSÁRIO NO MEIO DE UMA EXPLOSÃO NUCLEAR


O PODER DA AVE MARIA


Milhões dos católicos rezam frequentemente a Ave Maria. Alguns repetem-na depressa, nem mesmo pensando nas palavras que estão dizendo.

Este artigo poderá ajudá-lo a recitá-la mais pensativamente.

– Podem dar grande alegria à Mãe de Deus para se obter as graças que ela deseja.

– Uma Ave Maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora com alegria e  nos concede grandes graças. Uma Ave Maria bem recitada dá-nos mais graças que mil rezadas sem reflexão.

– A Ave Maria é como uma mina de ouro da qual nós podemos sempre extrair e nunca se esgota. É difícil rezar a Ave Maria? Tudo o que temos que fazer é saber seu valor e compreender seu significado.

– São Jerônimo nos diz que “as verdades contidas no Ave Maria são tão sublimes, tão maravilhosas, que nenhum homem ou anjo poderiam compreendê-las inteiramente.”

– São Tomás de Aquino, príncipe dos teólogos, “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios”, como Leão XIII o chamou, pregou o Ave Maria por 40 dias em Roma, enchendo os corações de êxtase.

– Pe. F. Suárez, o santo e erudito jesuíta, declarou que ao morrer dispostamente daria todos os livros que escreveu, todas as obras de sua vida, pelo mérito de uma só Ave Maria rezada devotamente.

– Santa Matilde, que amava muito Nossa Senhora, certo dia estava se esforçando para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora apareceu-lhe, com as letras douradas em seu peito: “Ave Maria, cheia de graça.” Disse-lhe: “Desista, minha filha, de seu trabalho, pois nenhuma oração que talvez você pudesse compor dar-me-ia a alegria e o prazer da Ave Maria.”

– Um certo homem encontrou a alegria em orar lentamente a Ave Maria. A bendita Virgem em troca apareceu-lhe sorrindo e anunciando-lhe o dia e hora de sua morte, concedendo-lhe uma santa e feliz. Depois de sua morte, um lírio branco cresceu de sua boca e escrito em suas pétalas: “Ave Maria.”

– Cesário descreve um incidente similar. Um santo e humilde monge viveu no monastério. Sua mente e memória estavam tão fracas que ele somente podia repetir uma oração, que era a Ave Maria. Depois de sua morte uma árvore cresceu sobre sua sepultura e em todas suas folhas estava escrito: “Ave Maria”.

Estas belas histórias nos mostram quantas devoções há para Nossa Senhora, e o poder atribuído à Ave Maria rezada devotamente. Cada vez que dizemos a Ave Maria repetimos as mesmas palavras com que o arcanjo Gabriel saudou Maria no dia da Anunciação, quando ela se tornou a Mãe do Filho de Deus.

Muitas graças e alegrias encheram a alma de Maria naquele momento.

Quando oramos o Ave Maria ofertamos novamente essas graças e alegrias à Nossa Senhora e ela os aceita com imenso prazer. Em troca ela nos dá uma ação dessas alegrias.

Certa vez Nosso Senhor pediu a São Francisco que lhe desse algo. O santo respondeu: “Querido Senhor, eu não posso lhe dar nada que eu já não lhe dei, todo meu amor”.

Jesus sorriu e disse: “Francisco, dê-me tudo de novo e de novo e irá dar-me  o mesmo prazer”.

Da mesma forma nossa querida Mãe aceita cada vez que oramos a Ave Maria e  recebe as alegrias e prazer que ela teve das palavras de São Gabriel.

Deus Todo-poderoso deu a Sua Bendita Mãe toda a dignidade, grandeza e santidade necessária para torná-la perfeita para ser sua Mãe. Mas Ele também lhe deu toda a doçura, amor, brandura e afeto necessário para  fazê-la também nossa querida Mãe. Maria é realmente nossa Mãe.
Assim, como os filhos se dirigem às suas mães para pedir ajuda, da mesma forma deveríamos ir com a mesma confiança ilimitada a Maria.

São Bernardo e muitos Santos disseram que nunca ouviram falar em qualquer tempo ou lugar que Maria se recusou a ouvir as orações de seus filhos na Terra.

Por que não percebemos estas consoladoras verdades? Por que recusar o amor e  consolação que a doce Mãe de Deus nos oferece?

É lamentável a nossa ignorância, tão lamentável que nos priva desta ajuda e consolação.

Amar e confiar em Maria é ser feliz agora na Terra e depois feliz no céu.  

O Dr.Hugh Lammer foi um dedicado protestante, com forte ódio contra a Igreja Católica.  Um dia ele encontrou uma explicação da Ave Maria e começou a lê-la. Ele ficou tão encantado com ela que começou a rezá-la diariamente. Insensivelmente, toda a sua animosidade anti-católica começou a desaparecer. Ele se tornou um bom católico, um santo padre e um professor de Teologia Católica em Breslau.

Chamaram um sacerdote ao lado da cama de um homem que morria no desespero  por causa dos seus pecados. O homem recusava se confessar. Como um recurso último o sacerdote pediu-o a orar pelo menos a Ave Maria. Logo após, o pobre homem fez uma confissão sincera e morreu uma morte santa.

Na Inglaterra, pediram a um sacerdote de uma paróquia para ir ver uma senhora protestante que estava gravemente doente, e que desejava se tornar católica.  Perguntado se alguma vez ela já tinha ido à Igreja Católica ou se ela tinha falado com católicos, ou se ela tinha lido livros Católicos, ela respondeu: “não”. Tudo o que ela podia lembrar era que, uma amiga lhe ensinou a Ave Maria, a qual ela rezava toda noite. Ela foi batizada e, antes de morrer, teve a felicidade de ver seu marido e filhos batizados.

Santa Gertrudes diz-nos no seu livro “Revelações” que quando nós agradecemos a Deus pelas Graças que Ele deu a qualquer Santo, tornamo-nos participantes daquelas determinadas graças.
Que graças então não temos quando oramos a Ave Maria agradecendo a Deus por todas as inexprimíveis graças que Ele deu a Sua Bendita Mãe?

“Uma Ave Maria dita sem sensível fervor, mas com um puro desejo em um tempo de aridez, tem muito mais valor à minha vista do que um Rosário inteiro no meio das consolações”. (Nossa Senhora a Ir. Benigna Consolata Ferrero)


O poder da Ave Maria

Fonte: Bíblia Católica News

terça-feira, 28 de outubro de 2014

TERÇO NA PRAÇA - 008 - PRAÇA DOM ROMUALDO EM SANTA CRUZ - RIO

O Movimento de Oração Terço dos Homens da PNSC-Sta.Cruz, realizou mais uma vez a oração do Terço Mariano, na Praça Dom Romualdo em Santa Cruz, nesta segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Foi mais um momento de oração pela nossa Igreja Católica, pelo nosso Papa Francisco, pelos nossos Sacerdotes e por todas as famílias.
Tivemos a participação de 35 irmãos participantes do nosso MOTH-PNSC-Sta.Cruz.













sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O QUE SIGNIFICA "CONTEMPLAR" OS MISTÉRIOS DO TERÇO?

A contemplação é um jeito de rezar que nos ajuda a ver o amor de Deus


Devemos procurar compreender o grande valor do terço para ir além da recitação cansativa e rotineira, ainda que a repetição do Pai-Nosso e da Ave-Maria têm um valor em si.

Partamos dos episódios da vida de Jesus e de Maria que somos convidados a contemplar. Alguns podem parecer muito simples, outros formais, e outros até “incômodos”, como algumas respostas aparentemente enérgicas de Jesus.
Precisamente nestes episódios, no entanto, encontramos significados profundos e importantes para a nossa vida. Precisamos ir além do simples som das palavras para compreender o que o Senhor quer nos comunicar. A Bíblia, de fato, não é um texto qualquer. Nela, é o próprio Deus quem nos fala, ainda que de forma humana. Para compreendê-la, precisamos nos colocar em uma atitude de escuta e oração, deixando-nos ajudar e guiar pelo Espírito que a inspirou.
Não podemos nos esquecer que a Bíblia deve ser lida em sua unidade e no contexto da tradição viva da Igreja. Por isso, é útil recorrer a alguns comentários, pedir explicação ao pároco ou a alguma pessoa especialista.
Alguns episódios que nos parecem difíceis de entender, na verdade estão repletos de significado, como por exemplo a visita de Maria a sua prima Isabel. Maria não vai simplesmente visitar sua prima: ela se apressa em ajudar depois de saber que Isabel estava esperando um filho. Não apenas não se enche de vaidade quando o anjo lhe revela que seria a Mãe de Jesus, senão que se coloca a serviço de quem precisa.
Maria leva consigo a presença do próprio Filho de Deus que Ela carrega. Ela é modelo de serviço para todos nós, e nos recorda que o maior dom que podemos oferecer é a presença do Senhor, portadora de alegria.
No episódio da apresentação no templo, no entanto, é precisamente a submissão da Sagrada Família à Lei de Moisés que tem um grande valor, segundo o que diria o próprio Jesus: “Eu não vim abolir a lei, mas dar-lhe cumprimento” (Mt 5, 17).
A resposta  de Jesus a Maria, após estar perdido e ser encontrado por sua mãe conversando com os doutores da Lei,  não foi realmente "grosseira" como algumas pessoas acham, se a compreendermos no contexto de todo o Evangelho. Imediatamente depois de Jesus ser achado no templo, o evangelista escreve que Ele voltou com seus pais a Jerusalém e estava sob sua autoridade (lc 2, 51).
Portanto, o episódio quer destacar a unicidade e divindade de Jesus, Filho de Deus, e também a fé em caminho de Maria e José, como a de todos nós. De fato, está escrito que eles “não compreendiam o que Jesus lhes havia dito”.
A passagem das bodas de Caná é mais complexa de explicar, mas o que é verdade é que Maria não se ofendeu, senão que convidou os servos a fazer tudo o que Jesus dissesse. Não há nenhuma resposta grosseira por parte de Jesus, e sim um acento sobre a “hora” que está chegando: a do dom da sua vida até o derramamento do sangue na cruz, representado pelo vinho novo oferecido em abundância aos comensais.
Uma última palavra sobre o termo “contemplação”. Não é impróprio, mas expressa a forma verdadeira de refletir sobre os mistérios do terço. Trata-se de uma oração contemplativa, que o compêndio do Catecismo define como “simples olhar sobre Deus no silêncio e no amor. É um dom de Deus, um momento de fé pura durante o qual o orante procura Cristo, se entrega à vontade amorosa do Pai e concentra o seu ser sob a ação do Espírito” (n. 571).
Em outras palavras, contemplando a vida de Jesus, a revelação dos mistérios da nossa salvação, “fixamos o olhar no amor de Deus até ver, por graça, toda a realidade com seus olhos. Então, Deus brilha em nossos corações e nós participamos do seu olhar toda a história e todas as suas criaturas: nossos olhos se tornam contemplativos, cheios de amor e misericórdia” (Enzo Bianchi).

Fonte: Aleteia

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

TERÇO DOS HOMENS NAS CAPELAS - 013 - CAPELA DA MÃE RAINHA

Dando continuidade à nossa missão de rezar o Terço também fora da Matriz, no dia 13 de outubro de 2014, o nosso Movimento do Terço dos Homens da PNSC-Sta.Cruz, esteve em uma de nossas capelas, Capela da Mãe Rainha, na Comunidade Zeppelin, junto à Base Aérea de Santa Cruz.
Foi um momento maravilhoso de oração e devoção a Nossa Senhora, que contou com a participação de um grande número de nossos irmãos do MOTH.
Iniciamos com uma procissão pelas ruas próxima à capela e depois rezamos o terço junto com a comunidade da Capela da Mãe Rainha.
Deus abençoe a essa linda comunidade da PNSC-Sta.Cruz.












quarta-feira, 8 de outubro de 2014

ROSÁRIO - UMA ARMA CONTRA AS CILADAS DO DEMÔNIO

A Igreja celebra no dia 7 de outubro a festa de Nossa Senhora do Rosário
recordando a vitória dos cristãos na batalha de Lepanto


Foram várias as ocasiões, ao longo da história da Igreja, em que a assistência providencial da Virgem Maria fez com que os cristãos travassem o bom combate (cf. 2 Tm 4, 7) e guardassem intacto o “precioso depósito” da fé católica (2 Tm 1, 14).

Não se contentando em deixar aos homens o seu digno exemplo de mãe e discípula de Jesus, o Senhor presenteou a Sua Igreja com o dom inestimável do Santo Rosário. No final do século XII, para vencer a influente heresia dos albigenses (de matriz gnóstica, esta heresia chegava a negar a ressurreição de Jesus), São Domingos de Gusmão recorreu ao auxílio de Nossa Senhora. “Insigne pela integridade da doutrina, por exemplos de virtude e pelos seus labores apostólicos”, escreve o Papa Leão XIII, Domingos confiou “não na força das armas, mas sobretudo na daquela oração que ele, por primeiro, introduziu sob o nome do santo Rosário, e que, ou diretamente ou por meio dos seus discípulos, depois divulgou por toda parte”.

A grandeza desta devoção, já profundamente enraizada no espírito dos católicos de todo o mundo, reside especialmente em sua simplicidade. Nesta “escola de oração” – como a chamou o Papa Francisco, no Angelus deste domingo, os cristãos são chamados a configurar-se de modo mais perfeito a Jesus Cristo, meditando os mistérios de sua vida e haurindo deles a força para perseverar dia a dia na fé.

Era assim que o bem-aventurado João XXIII – cuja canonização se avizinha – ensinava os católicos a rezarem o Santo Terço: “Na oração do rosário, aquilo que conta é o movimento dos lábios em sintonia com a devota meditação de cada mistério”. Mais do que simplesmente recitar Pai Nossos, Ave Marias e Glórias em uma “monótona sucessão das três orações” – o que, em tempos de materialismo e irreligiosidade, já é louvável –, é importante que os cristãos façam sempre alguns momentos de silêncio, a fim de realizar a oração mental, sem a qual é impossível se santificar.

A partir destas lições, não é difícil entender por que os neoprotestantes dentro da Igreja estão totalmente equivocados quando dizem que o Rosário é uma oração excessivamente mariana – ou, no seu dizer, “mariocêntrica”. É claro que as suas críticas são preocupações escrupulosas de quem teme ofender a Jesus honrando Sua santíssima Mãe. No entanto, nem isto justifica que se acoime o Santo Terço de “esquecer” ou “desprezar” Jesus. Basta rezar com o mínimo de diligência o Santo Rosário para perceber que o centro de toda a oração está na contemplação dos mistérios da vida de Jesus, desde a Sua encarnação no seio da Virgem até a Sua gloriosa ascensão aos céus. As Ave Marias são, sobretudo, coroas de rosas que se oferecem a Nossa Senhora, a fim de ornar com a sublimidade da saudação angélica os pilares fundamentais de nossa salvação.

A memória de Nossa Senhora do Rosário, instituída no século XVI pelo Papa São Pio V, é um retrato particularmente notável da força desta simples oração. Foi em Lepanto, no dia 7 de outubro de 1571, que os fiéis combatentes católicos, com a bênção do Santo Padre e a proteção da Virgem das Vitórias, venceram os turcos muçulmanos, que estendiam seu domínio por grande parte da Europa. A vitória rápida se deveu à grande confusão dos otomanos, que ficaram aterrorizados ao vislumbrar, acima dos mastros da esquadria católica, a imagem de uma Senhora de aspecto grandioso e ameaçador.

Assim como triunfou na batalha de Lepanto, a Igreja militante é chamada a recorrer continuamente à Mãe do Rosário, para vencer a guerra mais importante de todas – a que diz respeito à salvação das almas. E, assim, no Céu, todos entoarão a famosa frase que representou aquele grande combate marítimo: Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit – Nem as tropas, nem as armas, nem os combatentes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória.

Fonte: Bíblia Católica News

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

OUTUBRO - MÊS DO ROSÁRIO


Outubro, o mês das Missões, é o mês em que somos convidados a refletir sobre a atualidade do Santo Rosário em nossa vida cristã. Por isso mesmo, neste mês devemos reforçar a nossa devoção mariana empreendendo a Oração do Rosário em família, em grupos de orações, nos setores pastorais, nas comunidades e nas paróquias. Essa devoção contemplativa faz-nos meditar sobre os mistérios de nossa redenção. É uma oportunidade de chegar às pessoas em todos os lugares e começar ali um grupo católico, embrião de uma futura pequena comunidade.

Neste tempo em que tanto falamos de Paróquia como comunidade de comunidades, uma das formas de iniciarmos uma comunidade é através da oração. É claro que os grupos de reflexão, círculos bíblicos e outros tipos de reuniões e celebrações também formam as futuras comunidades, que farão parte da paróquia presente em todo o seu território. São oportunidades que nos ajudam a viver o trabalho pastoral.


Mas a Oração do Rosário também precede as celebrações eucarísticas, acompanha-nos nas viagens, nos tempos de reflexão, andando pelos caminhos, nos momentos de alegria ou aflição, fazendo-nos próximos do Senhor que nos conduz e ilumina nossas vidas.


Na Carta Apostólica sobre o “Rosário da Virgem Maria”, o Papa João Paulo II nos ensina que: "O Rosário, de fato, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal.


Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor" (cf. RVM, n. 1). Com isso vemos que essa oração devocional sustentou durante muito tempo a vida cristã católica de nosso povo num passado não muito distante.


João Paulo II nos incentivava a reza do Rosário cotidianamente pelo "fato de este constituir um meio validíssimo para favorecer entre os crentes aquele compromisso de contemplação do mistério cristão que ele propôs na Carta apostólica Novo millennio ineunte como verdadeira e própria pedagogia da santidade: 'Há necessidade dum cristianismo que se destaque principalmente pela ‘arte da oração'. Enquanto que na cultura contemporânea, mesmo entre tantas contradições, emerge uma nova exigência de espiritualidade, é extremamente urgente que as nossas comunidades cristãs se tornem 'autênticas escolas de oração'.


O Rosário situa-se na melhor e mais garantida tradição da contemplação cristã. Desenvolvido no Ocidente, é oração tipicamente meditativa e corresponde, de certo modo, à 'oração docoração' ou 'oração de Jesus' germinada no húmus do Oriente cristão" (cf. RVM, n. 5).


O Papa disse que o Rosário é o compêndio dos Santos Evangelhos: o Rosário é um dos percursos tradicionais da oração cristã aplicada à contemplação do rosto de Cristo. Paulo VI assim o descreveu: 'Oração evangélica, centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é, por isso mesmo, uma prece de orientação profundamente cristológica. Na verdade, o seu elemento mais característico – a repetição litânica do 'Alegra-te, Maria' – torna-se também ele louvor incessante a Cristo, objetivo último do anúncio do Anjo e da saudação da mãe do Baptista: 'Bendito o fruto do teu ventre' (Lc 1, 42). “Diremos mais ainda: a repetição da Ave Maria constitui a urdidura sobre a qual se desenrola a contemplação dos mistérios; aquele Jesus que cada Ave Maria relembra é o mesmo que a sucessão dos mistérios propõe, uma e outra vez, como Filho de Deus e da Virgem Santíssima" (cf. RVM, n. 18).


Rosário é composto de quatro mistérios: gozosos, dolorosos, gloriosos e da luz. Os mistérios da luz foram acrescidos pelo Papa João Paulo II. Ensina o futuro santo que: "Passando da infância e da vida de Nazaré à vida pública de Jesus, a contemplação leva-nos aos mistérios que se podem chamar, por especial título, 'mistérios da luz'. Na verdade, todo o mistério de Cristo é luz. Ele é a 'luz do mundo' (Jo8, 12). Mas esta dimensão emerge particularmente nos anos da vida pública, quando Ele anuncia o evangelho do Reino. Querendo indicar à comunidade cristã cinco momentos significativos – mistérios luminosos – desta fase da vida de Cristo: 1o no seu Batismo no Jordão, 2o na sua auto-revelação nas bodas de Caná, 3o no seu anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão, 4o na sua Transfiguração e, enfim, 5o na instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal".


O Santo Rosário "coloca-se ao serviço deste ideal, oferecendo o “segredo” para se abrir mais facilmente a um conhecimento profundo e empenhado de Cristo. Digamos que é o caminho deMaria. É o caminho do exemplo da Virgem de Nazaré, mulher de fé, de silêncio e de escuta. É, ao mesmo tempo, o caminho de uma devoção mariana animada pela certeza da relação indivisível que liga Cristo à sua Mãe Santíssima: os mistérios de Cristo são também, de certo modo, os mistérios da Mãe, mesmo quando não está diretamente envolvida, pelo fato de Ela viver d'Ele e para Ele. Na Ave Maria, apropriando-nos das palavras do Arcanjo Gabriel e de Santa Isabel, sentimo-nos levados a procurar sempre em Maria, nos seus braços e no seu coração, o 'fruto bendito do seu ventre' (cf. Lc 1, 42) “(cf. RVM 24).


Vivemos no dia a dia da correria, de uma sociedade desorientada, infelizmente, em tempos tortuosos e agitados. O mundo parece estar cansado. A Virgem Maria continua cantando em nossos corações: "Derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes" (Lc 1,52-53). Entre um mistério e outro repetimos: "Jesus, socorrei principalmente os que mais precisarem". Por isso, na cidade, ou no campo – religiosos, leigos, bispos, padres, até o Papa – todos têm uma simpatia especial pelo “Terço”, rezado por toda a Igreja, que encontra nele uma maneira prática de estar com Deus. Aqui, os grupos do “terço dos homens” se multiplicam. Agora também com o “terço das mulheres”, além dos vários grupos de espiritualidades marianas. O evento arquidiocesano “Senhora do Rosário” quis reunir em nossa catedral, para uma Oração do Terço, todos os grupos que se empenham comunitariamente em rezá-lo.


Portanto, movido pelo entusiasmo da JMJ Rio 2013, convido particularmente os jovens, que já sabem rezar o Rosário, que ensinem esta devoção aos outros jovens ou aos seus companheiros e amigos que ainda não experimentaram a riqueza desta oração mariana. Na repetição das orações do Pai Nosso, das Aves Marias e do Glória ao Pai vai criando em nossa mente o filme da vida de Cristo. Assim, rezando o terço, iremos crescer sempre na maior intimidade com a vida do Cristo Redentor.


Que Nossa Senhora do Rosário nos ajude a redescobrir a beleza e a atualidade do Santo Rosário. E peço a todos: rezem nas intenções da igreja, do santo padre, e também por mim e pela nossa Arquidiocese!


Matéria reproduzida do site: www.aleteia.org

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

TERÇO NA PNSC-STA.CRUZ - 003

No dia 29 de setembro de 2014, a oração do Terço pelo MOTH foi na própria paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Tivemos a participação de muitos irmãos, num maravilhoso momento de oração e muita fé na oração do terço mariano.
Com certeza Nossa Senhora ficou feliz em ver tantos homens rezando o terço.

A seguir algumas fotos:








QUESTIONAMENTOS E RESPOSTAS SOBRE A ORAÇÃO DO TERÇO


É interessante constatar como cada vez mais pessoas rezam o terço, e não somente as católicas: também membros de outras confissões religiosas estão descobrindo a riqueza desta oração. E muitos devem sua conversão ao santo rosário.

No entanto, também existem os que não o rezam porque têm objeções. Então, aproveitando o mês de outubro, que é o mês do rosário, vale a pena responder a algumas dessas objeções:

1. O terço não está na Bíblia

Claro que está! Certamente, não como o conhecemos hoje, mas todas as orações do terço e os mistérios que meditamos têm sua origem na Bíblia. Não foi por acaso que o Papa João Paulo II chamou o terço de “compêndio do Evangelho”.

2. Onde a Bíblia diz que devemos rezar o terço?

A esta pergunta podemos responder com outra: onde a Bíblia diz que devemos fazer só o que a Bíblia diz? Desde sua origem, a comunidade cristã se guiou pela Sagrada Escritura, mas também pelos ensinamentos dos apóstolos (como pede a Bíblia).
E se você quer cumprir o que a Bíblia diz, lembre-se de que a Bíblia pede para meditar sobre a Palavra de Deus, orar e interceder uns pelos outros. E o terço é isso!
Não nos esqueçamos de que Maria disse que todas as gerações a chamariam de bem-aventurada. Como cumpre esta promessa de Maria quem não reza a Ela?

3. Maria foi uma mulher como todas, morreu e não ouve nossas orações

Consideremos estas 4 afirmações (irrefutáveis, dado que são bíblicas):
Maria foi escolhida por Deus para ser a Mãe do seu Filho. Isso a torna superior a todas as mulheres.
- No Antigo Testamento, vemos a grande importância dada à mãe de um rei e seu poder de interceder por alguém diante de seu filho.
- O Senhor, que nos mandou honrar nossa mãe, sem dúvida honrou a sua. Como? Libertando-a da corrupção do pecado e da morte.
- Jesus disse que Deus não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque todos vivem para Ele.
Estas afirmações permitem concluir que Maria, como Mãe do Filho de Deus, Mãe do Rei, está no céu, junto a Jesus, e Ele atende sua intercessão por nós.

4. O terço dá mais importância a Maria que a Jesus

Tudo no terço nos faz olhar para Jesus. Rezamos o Pai-Nosso, que Jesus nos ensinou. Nas Ave-Marias, nós o proclamamos “Bentito” e pedimos à sua Mãe que rogue por nós. Além disso, todos os mistérios estão relacionados à sua vida.

5. O terço é uma oração repetitiva, como as que Jesus condena

Jesus não condenou a repetitividade, mas o vazio das preces. Ele mesmo justificou um publicano que pedia perdão repetitivamente. Repetir as orações no terço equivale a repetir a alguém que você o ama, e não se cansa de dizer nem ouvir isso. A sequência de Ave-Marias acalma a alma e permite contemplar cada mistério.

6. É complicado rezar o terço

É fácil rezar o terço e é fácil aprender a rezá-lo. Há uma verdadeira abundância de folhetos explicativos e pessoas que boa vontade que podem lhe ensinar.

7. Rezar o terço é chato

Chato é rezar mecanicamente, pensando em outra coisa e esperando acabar logo. Se você aproveitar cada mistério para contemplar a cena e sobretudo para relacioná-la com o que você está vivendo, conversando sobre isso com Maria, então rezar oterço será fascinante, sempre atual, e você gostará mais dele, porque o renova constantemente.
(Artigo publicado originalmente por Desde la Fe)

Fonte: Aleteia